2020….que ano!

Estamos quase no final de 2020. Um ano que ficará guardado para sempre nas nossas memórias. Ano que enfrentamos um inimigo invisível com um “poder “imenso. Poder de nos trancar em casa, nos fazer olhar e conviver mais e melhor (ou não) com a nossa família, poder de nos fazer enxergar o próximo, de nos fazer enxergar o impacto que a vida de um tem na coletividade, dentre tantas coisas que vivemos esse ano. Um ano marcado por medos, incertezas, notícias devastadoras, cidades desertas, pessoas exaustas.

Para mim, a imagem desse período foi o Andrea Boccelli cantando “Amazing Grace” em frente a catedral de Milão. Chorei profundamente. Choro até hoje ao lembrar e sentir novamente toda aquela emoção ao ver tantas cidades do mundo com suas ruas vazias.

Por outro lado, acredito que estar aqui no planeta nesse momento de grande transformação foi uma escolha minha e, portanto, farei minha parte para que essa transformação aconteça. Muitas vezes é difícil acreditar que estamos num processo de evolução com tantas notícias ruins em várias áreas. Mas, para evoluir é necessário encarar as sombras e resolvê-las, seja na vida pessoal ou na coletiva. Continuar empurrando toda a sujeira para baixo do tapete não resolve, só esconde. As máscaras caíram e continuarão caindo.

Não é necessário fazermos nada grandioso, heroico, para milhares de pessoas para que as coisas mudem. Comecemos por nós, pelo nosso pequeno núcleo familiar. Sinceridade, honestidade, ética, respeito ao próximo, respeito a nós mesmos, são valores que devem ser resgatados e ensinados, principalmente através do exemplo. É o momento de SERMOS, muito mais do que TERMOS. Sem radicalismos, não acho que devemos morar no meio do mato, mas sim, valorizar mais os bens imateriais: o amor, a vida, o momento presente. Muitos dirão, que não veremos essas mudanças e que devemos deixar para as próximas gerações resolverem. É verdade, não veremos, mas o exemplo que damos fará com que as próximas gerações sigam fazendo o mesmo e assim por diante. Vai muito além de responder que planeta vamos deixar para as futuras gerações, mas sim de que gerações deixaremos para o planeta. Não comemos a fruta no mesmo dia que plantamos a semente, portanto é um processo que exige paciência e perseverança. Devemos regar a plantinha todos os dias.

Acredito sim nessa transformação. Sou muito otimista (apesar de ter meus momentos de fraqueza). Acredito que existe uma legião de pessoas mundo a fora que pensa como eu e que todos os dias se enchem de esperança e gratidão com as pequenas vitórias e alegrias do dia a dia.

Acredito na força do amor incondicional e desejo a todos um 2021 mais leve, com muita abundância, alegrias, saúde e amor. Somos todos um!

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