Mais perto do que longe.

Já lemos e falamos muito sobre o quão difícil e desafiador foi o ano de 2020 e, o quanto ainda estamos vivendo com essas dificuldades.

O ano de 2021 parece ter começado para testar ainda mais nosso poder de resiliência e medir nossa fé e esperança. Os números de contaminados e mortos pela Covid aumentando drasticamente, restrições mais severas sendo impostas aqui e em outros países, pessoas desempregadas e passando fome. Então, veio a tragédia em Manaus que para mim foi a gota d’água…sensação de que estávamos perdidos, sem rumo, indo ladeira abaixo. Cheguei a me sentir tomada pela angústia de que 2021 seria ainda pior que 2020. Como sou muito otimista, esperei ansiosa por notícias sobre o começo da vacinação no mundo todo.

Ah, e que alegria foi ver a primeira pessoa sendo vacinada! Aquela imagem renovou minha fé e esperança de que estamos caminhando para sair do buraco. Sei que ele é fundo e bem grande, porém agora temos uma corda para ajudar a nos puxar lá debaixo.

Desse dia em diante fui absorvendo todas as boas notícias possíveis, vacinação pelo mundo, vacinação aqui no Brasil, remédios sendo testados com boas chances de sucesso. Nem o mal humor, pessimismo e politicagem dos jacarés do contra…ops…galera do contra, me abalaram. E, para fechar com chave de ouro essa vibe de boas energias veio o retorno das aulas presenciais. Ver os olhos dos meus filhos brilhando de alegria não tem preço.

Sei que o caminho a ser percorrido ainda é árduo e que o vírus não irá desaparecer de um dia para o outro, talvez seja necessário em alguns momentos dar uns passinhos para trás para depois avançar, mas agora estamos mais perto do que longe disso tudo acabar e esse vírus virar mais uma vacina anual na nossa carteirinha de vacinação.

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