Como diria um amiga: “minha gente” 2023 acabou e eu nem vi passar. E como em acontece todo final de ano, estamos refletindo sobre o que fizemos e sobre o que vamos fazer no próximo ano que vem ai.
Foi um ano intenso, muito intenso. Parece que dormi em janeiro e acordei em dezembro. Tenho a sensação de que fiz muito, mas deixei outro tanto por fazer. E compreendi que isso chama-se ESCOLHA. E a vida não é feita de prioridades e escolhas? Posso dizer que termino o ano feliz e leve comigo mesmo, mas é impossível não chegar no Natal reunida com a família e celebrando, sem estar com o coração triste por tanta gente que vem sofrendo no mundo com guerras e descasos. Diante disso, só posso entender que tenho muito muito a agradecer. Agradeço até mesmo pelas pedras que tirei do caminho, pelos erros que cometi, por tudo que saiu diferente do que eu esperava. Num momento de tanta tristeza, me considero privilegiada e seguirei honrando esse privilégio.
Às vezes, ficamos pensando em como mudar o mundo, mas se mudarmos o nosso mundo, as nossas guerras internas, as nossas relações pessoais, se mudarmos o mundo de uma pessoa, e essa pessoa mudar o mundo de mais uma e assim por diante, tenho certeza de que faremos a diferença.
Para 2024, por mais piegas ou clichê que possa parecer, desejo para o mundo amor, paz e empatia. Desejo mais alegria e menos tristeza; mais verdades e menos mentiras; mais danças e menos contenção; mais acolhimentos e menos julgamentos; mais amor e menos medo.
Que sejamos mais autênticos, que tenhamos mais compaixão e autocompaixão. Que a gente possa passar pelas tempestades da vida de cabeça erguida e de frente, encarando e vivendo as dores e dificuldades de cada uma delas. Não dá mais para nos anestesiarmos dos nossos sentimentos. É preciso acolher, sentir e viver cada um deles. E, a partir daí seguir adiante. Isso chama autoconhecimento e crescimento.
Que 2024 seja um ano sensacional para todos nós.