Dia das Bruxas e os estereótipos.

Estávamos conversando em casa hoje sobre a mudança das personagens femininas nos desenhos da Disney e o impacto positivo que isso terá para crianças (e adultos!) que assistem e se encantam com seus filmes. Penso que nossa busca não deve ser baseada em qual lado, feminino ou masculino, vai ganhar, ou é mais forte, ou tem mais razão. A busca deve ser por equilíbrio, pois somos todos iguais.

No mesmo instante que falávamos sobre isso, li um texto compartilhado por uma grande amiga que me chamou muito atenção, não só por falar sobre mulheres e bruxas (assunto que adoro) mas sobre estereótipos.

O que estas duas coisas têm em comum? Os estereótipos. As mulheres nas histórias da Disney eram sempre retratadas como frágeis e dependentes de uma figura masculina para resgatá-las. No texto (reproduzido abaixo) as mulheres eram tachas de bruxas. E fatos como esses se repetem todos os dias em nossas vidas.

Poderia escrever um texto imenso, com vários exemplos desse mesmo assunto, ao invés disso quero fazer um convite. Os convido a pensar o que podemos fazer, dentro de nossas casas, dentro de nossas próprias vidas, e como exemplo para nossos filhos, que seja capaz de mudar essa história daqui para frente. Convido a plantar e semear a semente da mudança.

Somos todos iguais. Somos todos um.

“Não foram as bruxas que queimaram. 
Foram mulheres.
Mulheres que eram vistas como:
Muito bonitas,
Muito cultas e inteligentes,
Porque tinham água no poço, uma bela plantação (sim, sério),
Que tinha uma marca de nascença,
Mulheres que eram muito habilidosas com fitoterapia,
Muito altas,
Muito quietas,
Muito ruivas,
Mulheres que tinham uma forte conexão com a natureza,
Mulheres que dançavam,
Mulheres que cantavam,
ou qualquer outra coisa, realmente.
Qualquer mulher estava em risco de serem queimadas nos anos 1600. 
Mulheres eram jogadas na água e se podiam flutuar, eram culpadas e executadas. Se elas afundassem e se afogassem, eram inocentes.
Mulheres foram jogadas de penhascos.
As mulheres eram colocadas em buracos profundos no chão.
Por que escrevo isso? 
Porque conhecer nossa história é importante quando estamos construindo um novo mundo.
Quando estamos fazendo o trabalho de cura de nossas linhagens e como mulheres.
Para dar voz às mulheres que foram massacradas, para dar-lhes reparação e uma chance de paz.
Não foram as bruxas que queimaram.
Foram mulheres.”
Texto: Fia Forsström.

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