Alladin e a quebra de tradições

Assisti Alladin (o filme) com meus filhos, e além de ter me divertido muito, percebi mais uma vez, algumas mudanças interessantes na postura da Disney em relação às suas histórias.

Uma das coisas que mais me chamou atenção, foi a escolha dos atores principais que foge daqueles corriqueiros que estamos acostumados. Toda a produção foi muito bem-feita, as danças, as roupas, o colorido, tudo está sensacional.Porém, o que me motivou a escrever foi o benefício conquistado com a quebra de tradições.

Antes que você pense que isso á mais um texto sobre feminismo e empoderamento das mulheres, já te digo que não é. Se for isso que espera encontrar aqui vai se decepcionar. Meu texto é mesmo sobre tradições.

Durante todo o tempo a princesa Jasmine tenta ter voz ativa sobre o comando da sua cidade Agrabah e não tem sucesso, pois a tradição dizia que as princesas não podiam falar e deveriam se calar. O ponto alto do filme, na minha opinião, é quando ela se liberta dos guardas e canta que não irão calá-la. A atuação da atriz e a música “Ninguém me cala (Speecheless)” são de uma força e emoção ímpar. O filme termina (como todos sabem!!) com ela se tornando a primeira Sultana, quebrando a tradição de o Sultão ser sempre homem.

O que me fez pensar que, tradições são importantes e que devemos ser gratos aos nossos antepassados por tudo o que conquistaram para podermos estar aqui hoje, porém o que funcionava antes talvez não funcione mais e é preciso coragem para quebrar ou mudar algumas tradições em nome de um bem maior.

Parece simples e óbvio, mas não é. Romper com o que sempre funcionou, com o “sempre fizemos assim, porque mudar” não é fácil, requer força e coragem e isso independe se somos homens ou mulheres. A quebra de tradições nos faz evoluir e gerar novas e diferentes tradições a serem mudadas (ou não) pelas próximas gerações.

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