Me apaixonei pela leitura ainda pequena. 

Meus pais sempre gostaram de ler, mas meu pai é um leitor voraz. Minha tia, irmã dele, também. Exemplo foi o que não me faltou. Eu lia de tudo: gibis, a folhinha, revistas, os livros comprados em banca de jornal que minha mãe e tia adoravam. Mesmo que não fossem para minha idade, eu pegava e lia. 

Conforme cresci, descobri que também adorava escrever. Como grande parte das meninas da minha idade, colecionava papel de carta e eu tinha os especiais, que usava para cartinhas especiais. Sempre me comuniquei melhor através da escrita. Era uma das poucas que gostava das aulas de redação e literatura da escola. Quando adolescente, vibrava com a lista de livros que chegava no começo do ano para comprarmos.

Não sei dizer a data exata de quando comecei a gostar de escrever. Na verdade, acho que já nasci assim e ter tido o privilégio de conviver com pessoas que adoravam ler, só me incentivou.

Para mim, escrever é fazer pensar, sentir, viajar e conhecer o mundo sem sair do lugar. Escrever é deixar as ideias fluírem, sem barreiras, sem preconceitos e sem medos de julgamentos. É encarar cada nova folha em branco como uma oportunidade. É construir histórias palavra por palavra. É pensar cuidadosamente nos personagens e na trama, sendo capaz de instigar a mente e aguçar a imaginação mexendo com os sentimentos do leitor.